segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cardo-dos-picos (Galactites tomentosus)




Cardo-dos-picos **(Galactites tomentosus Moench *)
Planta anual ou bienal, da família Asteraceae, (subfamília Carduoideae) de caules erectos, ramificados na parte superior, com altura entre 15cm e 1 metro. Apresenta como características mais marcantes: os caules brancos, tomentosos (= revestidos de pelos curtos, densos, no caso, brancos); as folhas com nervuras brancas; e flores de cor entre o rosa e o lilás (raramente brancas) agrupadas em capítulos pedunculados, ovóides e com frequência solitários. As flores exteriores são grandes, vistosas e estéreis e as internas, pequenas, tubulares e férteis.
A espécie distribui-se por toda a Região Mediterrânica e pelo sudoeste da Europa. Desenvolve-se em locais com boa exposição solar, em terrenos cultivados ou incultos, ácidos e sem excessiva humidade.
A floração decorre durante um longo período, variável conforme os locais, entre março e julho.
*Sinonímia: Galactites pumila Porta; Carduus galactites (L.) Chaub.; Lupsia galactites (L.) Kuntze; Galactites elegans (All.) Nyman ex Soldano
**Também designada simplesmente por Cardo. Em boa verdade, porém, o termo "Cardo" serve para designar vulgarmente toda e qualquer espécie da  mesma subfamília e a designação de Cardo-dos-picos pouco adianta em termos de identificação, pois "picos" têm também todas elas.

3 comentários:

Anabela disse...

Se bem compreendi a flor é plural i.é são flores agregadas no mesmo pé. ideia interessante...

Francisco Clamote disse...

Anabela,nas Asteráceas, aquilo a que comummente chamamos "flores" são capítulos, um tipo de inflorescência que tem, realmente, semelhanças com flores doutras espécies. os capítulos são, na maioria dos casos, formados por flores exteriores, normalmente inférteis e vistosas para atrair insectos e por flores interiores, normalmente pequenas e férteis.

Anabela disse...

Assim como um colectivo forte e improdutivo mas sinergético com a individualidade produtiva.

Vou mandar Asteráceas aos nossos governantes e economistas. Quem sabe a natureza lhes ensina este princípio

:)

Obrigada pelo esclarecimento